quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O PRIMEIRO MAPA

A primeira vez que vi um mapa celeste foi na Serra da Freita, numa noite dedicada à observação de meteoros, e foi como entrar num labirinto. Confesso que me baralhou bastante olhar para o papel e não reconhecer nada após um primeiro olhar.

Depois decidi-me a ver com atenção aquele bocadinho de céu que tinha na mão. Obviamente que todos os pontinhos que vi eram as estrelas e as linhas que os uniam eram os desenhos das constelações, mas havia uma linha curva, um "arco", que se distinguia das restantes. Deduzi que fosse a linha da eclíptica, de que outro dia, talvez amanhã, falarei. Confirmei com o profissional que estava presente, e era de facto o que eu pensava.
Depois notei que havia pontos maiores e outros mais pequenos, a que correspondem estrelas mais ou menos brilhantes. Esta representação depende de programa para programa. No "SkyMap Pro 11", por exemplo, há pontos, círculos, e losangos, por forma a diferenciar os vários tipos de estrelas.

"Visão de um mapa do Cartas Celestes"


Uma das primeiras coisas que podemos fazer para nos "localizarmos" é saber para que lado está o Norte e o Sul no mapa, e a orientação do mapa. Lá, pode vir indicado o Ponto Cardeal ou os graus a que correspondem. Por exemplo, Norte são 0º, Este 90º, Sul 180º e Oeste 270º. Posto isto, é preciso começar a comparar o mapa que temos à frente com o céu que temos sobre as nossas cabeças...


"Visão de um mapa do SkyMap Pro 11"

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