terça-feira, 6 de janeiro de 2009

SATURNO

Confesso que Saturno é um planeta que me fascina. E posso dizer isso porque este blogue não pretende ser só o repositório daquilo que vou aprendendo ao longo da minha vida, mas sim o espaço onde me permito opinar sobre esses factos...
E Saturno tem um especial mistério, apesar de ser igual a tantos outros pontinhos iluminados no céu nocturno, quando visto a olho nu.

Saturno é o segundo maior planeta do Sistema Solar, um gigante adornado com milhares de partículas geladas que giram em torno dele, formando anéis, autênticas pedras preciosas num espaço dominado pelo vácuo e pelo negro.
Situa-se a 8,55 U.A. da Terra. Uma órbita em torno do Sol demora 29,46 anos! A seguir a Vénus, é o planeta mais inclinado no seu eixo de rotação, em torno de si mesmo, portanto. O seu raio é de mais de 60250km (cerca de 10 vezes superior à Terra) e é 95,14 vezes mais pesado que o nosso planeta. Tal como Júpiter, tem uma rotação extremamente rápida, demorando menos de 11 horas a dar uma volta sobre si mesmo. Tem 56 luas conhecidas, de que falarei um pouco no próximo post.

Imagem real de Saturno, com o Sol em eclipse. A Terra é um ponto azul minúsculo, visível no lado esquerdo, junto ao primeiro anel mais separado.

A gravidade na superfície de Saturno é de 1,16G, e a temperatura média à sua superfície é -80ºC. É composto por Hidrogénio e Hélio, tal como Júpiter, e as semelhanças não se ficam por aqui. As zonas escuras correspondem a zonas com gás a baixas pressões que afundam, e zonas brilhantes com gás a altas pressões que ascende. Há, também, tempestades ovais, mas com menor intensidade que Júpiter. A coloração pálida de Saturno deve-se a uma camada de metano presente na atmosfera exterior do planeta, que obscurece as nuvens interiores.

Imagem figurada de Saturno, onde se vê claramente a Divisão de Cassini.


O sistema de anéis é o mais visível do Sistema Solar. São partículas a temperaturas muito baixas, que podem variar desde tamanhos muito pequenos a vários quilómetros de diâmetro, cada qual com uma órbita independente. A faixa escura que se vê é a Divisão de Cassini, descoberta pelo Italiano Giovanni Domenico Cassini, no séc XVII.

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